Autor: Diego Sawada

Você conhece aquele ditado: “Me diga com quem tu andas, que eu te digo quem tu és?” Nunca esse ditado fez tanto sentido que nos dias de hoje. Temos duas escolhas: ou somos influenciadores ou influenciados.

Segundo os especialistas em inteligência emocional, somos reflexo das cinco pessoas que mais convivemos. Inconscientemente ou conscientemente nós adquirimos e compartilhamos os mesmos pensamentos, jeitos, conversas, gíria, dessas pessoas que mais convivemos. Agora a questão é: somos influenciadores ou influenciados?

“Não se deixem enganar: As más companhias corrompem os bons costumes”.
1 Coríntios 15:33 NVI

Com quem estamos andando?

Isso pode ser bom ou pode ser ruim. Mas o que pode definir se será bom ou ruim? As nossas escolhas! Isso mesmo! Se andarmos com pessoas que não agregam em nada na vida da gente, só reclama, vive no passado e não tem perspectiva nenhuma do futuro, as chances de sermos iguais a elas são enormes.

Da mesma forma se andarmos com pessoas visionárias, sonhadoras, esforçadas, inteligentes, felizes, e outras coisas mais, automaticamente seremos pessoas com a mesma visão.

Então precisamos prestar muita atenção com quem estamos convivendo! A matemática é muito simples: se andarmos somente com “Zé Ruela”, seremos Zé Ruela também!

“Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal.“
Provérbios 13:20 NVI

Conhecendo os níveis de amizade

É claro que teremos amizades diferente uma da outra, por isso precisamos saber como dividir nossos níveis de amizade.

Tem amizades que não podemos compartilhar segredo, pois certamente ela não tem esse nível de confiança para que possa ouvir o que temos a compartilhar. Porém essa pessoa é ótima para gente conversar sobre assuntos mais descontraídos e dar risadas.

Tem amizades que a pessoa não é tão extrovertida quanto a primeira amizade citada, todavia ela oferece uma confiança muito grande para compartilharmos segredos.

O simples fato de saber dividir em níveis de amizade, nos ajudará a saber quais serão as pessoas que iremos andar próximos. A verdade é que não podemos desprezar ninguém, mas também não podemos deixar maus hábitos das pessoas influenciar nossas vidas, e sim os bons hábitos.

Cuidado com os bajuladores

O bajulador nada mais é que pessoas que nunca irão te criticar, elas servirão como uma espécie de massagem em nosso ego, pois sempre estarão exaltando nossas qualidades.

Por algum motivo esse tipo de pessoa tem medo de perder a sua amizade, então ela não consegue expor seus defeitos, preferem apenas ficar agradando.

A verdadeira amizade é aquela que mesmo expondo os defeitos, claro que com amor, a amizade nunca termina. Isso quer dizer que cada um pode expor sua verdadeira opinião, sem medo de perder a amizade.

“Quem adula seu próximo está armando uma rede para os pés dele.“
Provérbios 29:5 NVI

Essa escolha cabe somente a nós

Permita-se ser influenciados por pessoas que pensam e transmitem coisas boas, e não pessoas que tem uma vida frustrada. Essas pessoas com a vida frustrada, desejo que Deus venha nos usar para que de alguma forma possamos influenciar positivamente em suas vidas.

Pessoas frustradas não podem nos influenciar, mas nós precisamos influenciar elas. Pessoas felizes e visionárias podem nos influenciar, como também podemos influencia-las. É uma via de mão dupla! É completamente diferente do primeiro caso.

“Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro.“
Provérbios 27:17 NVI

Conclusão

E agora? Lendo essa reflexão, qual é sua resposta? Temos sido influenciadores ou influenciados? Positivamente ou negativamente? Comenta aí embaixo e deixe sua opinião.

Deus te Abençoe!!

Diego Sawada

As exigências do mundo possuem “certas obrigações” que nos fazem querer se adequar ao que o mundo nos pede.

Você já percebeu que todo ano é lançado um carro que muitas vezes tem pouquíssimas modificações que o modelo anterior? Vamos ter como exemplo um carro popular (ex: Uno, Gol, Celta, Fiesta).

Você pode notar que a diferença é mínima de um carro do ano anterior para o modelo do ano atual, mas o marketing que fazem no lançamento praticamente impõem que é preciso você trocar de carro, pois o carro que você tem já é antigo e ultrapassado.

Podemos analisar que tudo é uma jogada de marketing (falando nisso, tenho uma agência de marketing há 12 anos) para que o consumidor venha a gastar seu dinheiro constantemente não somente com veículos, mas também com vestimentas, acessórios, eletrônicos, enfim.

A Mídia tenta nos manipular sempre!

Os veículos de comunicação exigem e tentam nos obrigar a viver conforme eles anunciam? Sim claro! Afinal isso é o mundo do marketing. Mas afinal, somos obrigados a viver conforme o mundo tenta nos obrigar a viver, ou seja, as exigências do cotidiano?

Será que é preciso ter tudo o que eu quero?
Será que é preciso eu me preocupar com tantas coisas assim?
Porque ficamos tão frustrados quando não conseguimos o que queremos?

Não quero dizer que não podemos ter nada nessa vida, pelo contrário, o nosso Deus é Deus do ouro e da prata, porém, temos nos preocupado demais com os nossos desejos, com as coisas terrenas, e temos deixado de lado um dos princípios básicos que aprendemos no começo da caminhada cristã:

“Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”
Mateus 6:32,33

As coisas desse mundo nos sufocam

Você já notou que tudo o que tenta roubar a nossa fé é sempre algo desse mundo? Toda vez que buscamos a presença de Deus, Ele nos conforta e sentimos uma paz muito grande.

Mas é só começar a dar “ruim” em alguma área da vida, e nossa fé começa a abalar. É sempre assim! Não é verdade? Isso acontece toda vez que deixamos de olhar para Jesus e começamos a olhar para as ondas e os ventos, ou seja, deixamos de olhar para Jesus para olhar para as circunstancias da vida.

Para vivermos uma vida de propósitos com o Senhor, é preciso olhar para Ele e isso exige que deixemos algumas coisas de lado. Abrir mão de certos desejos, vontades, que de fato não vão glorificar o nome do Senhor.

O que é preciso abrir mão? É preciso pedir ajuda a Deus para mostrar aquilo que tem tomado o seu tempo a ponto de impedir que o Senhor seja a prioridade em sua vida:

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.
E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.”
Salmos 139:23,24

Conclusão

Não deixe que as exigências do mundo venham a te sufocar, não deixe que o mundo coloque o que você tem que ter ou fazer. Tudo o que está tirando a sua paz, fuja, não viva aquilo que não é para você.

Não procure ter o que não vai te acrescentar em nada. Procure viver os sonhos de Deus, pois com certeza Ele tem o melhor para você, mesmo que de início você não entenda, mas no final você sabe que o que Deus planejou para você, foi melhor do que você planejou.

^“14 E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo pordiante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição;”
Lucas 8:14

Obs: deixo aqui para leitura e meditação, a Parábola do Semeador em Lucas 8.

Deus te Abençoe!!

Diego Sawada

Na Bíblia Sagrada contém momentos ao qual pessoas tiveram ódio de outras pessoas a ponto de cometer o mal sobre a vida dela.

Podemos citar os nomes de Saul, quando sentiu inveja e ódio contra a vida de Davi (1 Sm 18:10-12).

Também Caim quando matou o seu irmão Abel por causa de inveja e ódio porque seu irmão ofertava a Deus com todo o coração, e ele só dava o resto para Deus (Gn 4:8).

Os irmãos de José quando jogaram ele no poço e em seguida venderam ele para uma caravana de ismaelitas pelo mesmo motivo citado acima (Gn 37:20), enfim.

A palavra “ódio” no dicionário Michaelis significa “1 Rancor profundo e duradouro que se sente por alguém. 2 Aversão ou repugnância que se sente por alguém ou por alguma coisa.”

Tentando lutar contra esse sentimento mal, lançamos alguns tópicos para analisarmos:

Não tente esconder o ódio.

“Quem esconde o ódio tem lábios mentirosos, e quem espalha calúnia é tolo. “ Provérbios 10:18

“Ele pode fingir e esconder o seu ódio, mas a sua maldade será exposta em público.” Provérbios 15:17

Não adianta nada!! É perca de tempo!!

Vamos dar o nome desse alguém de “Joãozinho” (coitado do Joãozinho, de novo!).

Esconder o ódio que sentimos pelo Joãozinho é algo que prejudica a si próprio, lembrando que na primeira oportunidade que alguém tocar no nome dele, o nosso coração já começa a se irritar e provavelmente acabaremos falando mal do “Joãozinho” mais cedo ou mais tarde.

E quando você encontra o Joãozinho dentro do mercado ou na rua, ao qual você tenta atravessar a rua, fecha a janela do carro, finge que derrubou a mercadoria no chão só para não olhar para ele.

Parece que nosso coração vai pular pela boca, parece que o calor da raiva começa a esquentar nosso corpo, é muito complicado isso.

Quando falamos mal de uma pessoa, começamos a entrar em um caminho complicado, pois abrimos uma brecha para o inimigo acusar e o pior, o Espirito Santo reprova esses tipos de atitudes.

Provavelmente é quando nosso coração se sente amargurado, triste, vazio por dentro, é por que o Espirito Santo não está aprovando certas atitudes nossas.

“Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade.” Efésios 4:31

Prejudicar o “Joãozinho” não seria a melhor solução

A partir do momento que falamos mal de uma pessoa (ou melhor, do Joãozinho), estamos prejudicando ele(a) e a nós mesmos, pois a pessoa que ouve você falar mal, no mínimo vai ficar com o “pé atrás” com você.

Certamente ela irá pensar: “se ele fala mal de outras pessoas para mim, quem me garante que ela não fala mal de mim para outras pessoas?”

E se a pessoa que ouviu você falar mal do “Joãozinho” não ficar com o “pé atrás” com você por ser muito “amigão” seu, provavelmente ela vai espalhar na praça os podres do “Joãozinho” que tu mesmo falou pra ela.

Olha só o que está dando isso! Começo a imaginar nessa história o Espirito Santo triste por causa dessas atitudes, e o diabo comendo pipoca, assistindo de camarote e dando risadas.

Isso vira um “balaio de gato” gigantesco! A melhor forma é lutar contra esse ódio e refrear a língua o máximo possível e deixar a poeira baixar. (Leia Tiago 3 1-18)

Porque eu digo “esperar a poeira baixar”?

Simplesmente por que na hora da raiva nós falamos coisas que não se deve, é como se jogasse sujeira no ventilador, e depois para pegar tudo é uma briga.

E muitas vezes não conseguimos limpar tudo como era antes. Quanto menos falarmos nessas horas, melhor é para voltar tudo ao normal depois.

Tem um provérbio chinês que diz assim: “Existem três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida”.

Orar a Deus é o melhor caminho

Pronto! Chegou a hora de tirar esse ódio do coração.

Sozinho é impossível tirar esse sentimento, porém o melhor caminho é orar a Deus, pedir ao Espirito Santo que console o seu coração.

Demonstre que você não quer mais ter esses sentimentos ruins, que você quer ter paz e perdoar as pessoas que por algum motivo te fez esse mal, a ponto de guardar rancor delas.

É uma oração dessas que faz o Espirito Santo agir ao nosso favor, limpando tudo aquilo que não presta, dando um refrigério, um renovo, dando a paz.

É nesse momento que tudo aquilo que era trevas começa a dar lugar a luz, quando tudo que era deserto começa a dar lugar ao manancial.

Aquilo que parecia que não tinha saída, Deus começa a mostrar a luz no fim do túnel.

É Assim que Deus faz! Quando entregamos nossa vida a Deus e deixamos no altar toda causa que nos faz mal, Deus tira dos nossos corações nos transformando em novas pessoas.

Ore para que Deus te dê ousadia e que prepare um momento para que você possa falar com essa pessoa, para que tudo fique em paz.

Lembre-se de Jacó, ele enganou seu pai Isaque e roubou a benção de seu irmão Esaú (mesmo que Esaú tenha vendido a primogenitura para Jacó, isso não isenta ele de ter enganado o irmão) Leia GN 33.

Jacó ficou com medo de ser morto pelo irmão, mas veja como Esaú tratou o próprio irmão que o enganou a alguns anos atrás.

Conclusão

Quando existe o perdão, a paz reina! Lembre-se disso, pois o que fizeram com Jesus foi muito pior do que fizeram comigo e com você, bateram na cabeça de Jesus, açoitaram, humilharam, cuspiram no rosto dele, rasgaram as vestes, mas Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Lucas 23:34a

Que a paz do nosso Senhor Jesus Cristo seja sobre a tua vida!

Amém!

Diego Sawada